Nego Moura é mineiro da cidade de Pedro Leopoldo e vem de uma geração de novos compositores brasileiros que se preocupa em preservar nossas raízes. Começou a tocar profissionalmente em 1997, com a dupla sertaneja de sua cidade “Charles e Danter” em eventos de médio e grande porte como a “Exposição Agropecuária de Pedro Leopoldo”, além de bares e festas de pequeno porte, na região metropolitana de Belo Horizonte.
No ano de 2002, Nego Moura mudou-se para a cidade de Poços de Caldas e não demorou muito para começar a tocar em bares e eventos da cidade. Em meados desse mesmo ano, recebeu um convite para participar em seu primeiro trabalho como vocalista daquela que seria a primeira banda de Reggae da cidade “O Urso do KBLO Duro”, percorrendo diversas cidades da região do sul de minas e do interior de São Paulo. Com o fim da banda em 2004, Nego Moura recebeu um convite de Jorge Vivianni e Gezinho Jimmy para participar de um projeto de pesquisa sobre Bob Marley e assim montaram a banda “Rasta Root’s” que apresentava versões de clássicos e raridades do rei do Reggae.
Paralelamente, Nego Moura tocava como percussionista em outras duas bandas universitárias, “Jahstafari” e “Semente Nativa”, além de violão e voz pelos bares de Poços e região.
Em 2006, junto com seu amigo Zé de Araújo, partiu para Porto Seguro-BA, para uma temporada nada animadora. Passaram por diversos contratempos e resolveram que voltariam o mais rápido possível para Minas Gerais. Ao voltarem, iniciaram uma pesquisa sobre o samba e o samba rock, montando junto o projeto “O Cabuletê”, primeira banda de samba rock da cidade de Poços de Caldas, tocando em apresentações de pequeno e médio.
O Cabuletê passou a ser artigo obrigatório em eventos universitários e conquistou um público seleto e fiel. A banda foi agregando novos músicos e chegou a ter um time de nove músicos no palco em uma apresentação digna de cumprimentos. Tocando em um formato bastante peculiar. Como toda banda que se preze também passou por contratempos e teve seu fim decretado no inicio de 2008.
Nego Moura então convidou os músicos Flávio D’ávila, João Paulo Ayres, Danilo Schultz e Diogo Vianna para participarem do grupo “Social Samba Clube”, que trazia uma linguagem de samba moderno, com arranjos bem elaborados e versões indiscutivelmente de muito bom gosto. A banda Social Samba Clube teve vida curta, mas fizeram boas apresentações nas cidades de Limeira, Mococa, Poços de Caldas, Caconde e Santa Rita de Caldas na “festa do biscoito”.
Em meados de 2008, Nego Moura e Zé de Araújo voltaram a se apresentar juntos em uma temporada em Campinas e em Mogi Mirim (São Paulo).
Ao final dessa temporada, Nego Moura convidou seus amigos, Pedro César, Diego Ávila e Douglas Maiochi para tocarem juntos, com a proposta de inserir músicas autorais. Teve então inicio o projeto “Nego Moura e Os Criolos Brancos”. As apresentações da banda, na maioria das vezes no New York Pub, agregam canções de Nego Moura e Pedro César, tais como Chinelo e Bermudinha, Menina Doida, O samba sem você não acontece, Passarela e Boteco do samba.
Em 2010 “O Cabuletê” retoma sua primeira formação, Nego Moura, Zé de Araújo e André de Sapato Novo, apresentando-se sempre às sextas feiras no Bar Aruba em Poços de Caldas, relembrando clássicos do samba brasileiro e contando sempre com convidados como Galo da cuíca, Léo Domingues, Pedro César, Diego Ávila, dentre outros.
Como compositor, pode-se dizer que Nego Moura está caminhando na direção certa, amadurecendo e conquistando o gosto popular. A música “O samba sem você não acontece”, feita em parceria com João Ribeiro, é um dos destaques dentre as canções de Nego Moura. Começou a ser interpretada pela banda 2º DP de Poços de Caldas e foi bem aceita pelo público.
Hoje aos 32 anos de idade, Nego Moura busca cumprir seu papel na Música Popular Brasileira, produzindo e apresentando ao público o resultado de suas criações.
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